Tarde da noite

Tarde da noite

Tarde da noite são quando as pessoas dormem,

E eu escrevo cansado,

E meus olhos e dedos já sofrem,

Mas meu cérebro respira aliviado,

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Mais letras, vomito pra fora,

Cansado de transmutar,

Coisas que não se sei são de agora,

Ou se são antes de você chegar,

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Sinto um arrepio na espinha que até doeu.

Deve ser o capeta que atenta a morte sobre mim,

Mas é inútil Sr. Satã, sou ateu.

E só vou morrer depois do fim.

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Gosto de escrever por diversão,

Jogar tempo e palavras foras,

Pular de estação em estação,

Ação do pensamento.

Saulo Rodrigo Mazagão

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retirada do google imagens